Falta de estrutura pode impedir formatura de estudantes  

Postado por Alunos do Curso de Jornalismo do Vale do Juruá

                  Nos próximos meses o Campus Floresta, da Universidade Federal do Acre, vai inserir no mercado de trabalho de Cruzeiro do Sul uma leva de novos profissionais. Serão enfermeiros e economistas das turmas pioneiras do campus. Mas o que era para ser felicidade está começando a se tornar transtorno e decepção para muitos acadêmicos.

                 O curso de Enfermagem foi criado no ano de 2006 com a finalidade de capacitar os enfermeiros que atuam na região, mas os alunos reclamam da falta de professores.

                 A falta de docentes também preocupa os estudantes do curso de Economia. A formatura da turma na data prevista já está comprometida, porque não existem docentes suficientes. “O material para os laboratórios, livros para a Biblioteca e até de coisas simples como bebedores são exemplos de coisas que estão faltando para um ensino superior de qualidade”, explica a estudante do curso de Economia, Antônia Silva Fernandes..

                  Para reivindicar melhorias para os cursos do Campus, os estudantes realizam constantemente protestos. O mais recente foi durante a cerimônia de lançamento do selo de 35 anos da UFAC em Cruzeiro do Sul, realizado no campus, que contou com a participação da reitora da Universidade, Olinda Batista. Os estudantes iniciaram a manifestação no centro da cidade e prosseguiram em forma de carreata até o campus, localizado na Estrada do Canela Fina, onde os alunos dos cursos de Biologia, Enfermagem, Engenharia Florestal, Economia, Letras e Pedagogia se concentraram.

                 A explicação dada pela reitoria aos problemas não satisfez aos acadêmicos. Segundo ela, a Universidade tem tomado todas as providências possíveis para resolver a situação, mas infelizmente ainda não foi possível resolver todos as demandas não somente por questões burocráticas, mas também por aspectos logísticos. Ela explicou que muitos dos professores que foram aprovados no concurso não apresentaram-se para ocupar as vagas, ocasionando assim problemas do quadro de docentes. A reitora garantiu que em 2010, se não houver docentes efetivos, a instituição deverá buscar a contratação de professores substitutos.

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